domingo, 21 de março de 2010

Mulher é bicho triste!

Assisti ontem ao filme "Coração Louco" que deu o Oscar de melhor ator ao Jeff Bridges. Ele poderia ter levado o de melhor cantor, também, se existisse. Gostei da voz dele. Mas claro que não vou falar sobre o filme e sim sobre aquele aspecto que não é assim tão incomum fora da ficção: A mulher que se envolve com o bebum.

Coisa inacreditável. Sempre tem uma bocó que acha o pinguço decadente interessante. Ô bicho triste! A Maggie Gyllenhaal (irmã do igualmente comível - não, ele é mais comível - Jake Gyllenhaal) é uma repórter que tem uma vida estável, com um filhinho de 4 anos a algumas más experiências com homens. Aí entrevista um cantor decadente, porcalhão, velho e bêbado e se apaixona pelo cara. Por quê? Ora, porque as mulheres são assim. Umas panacas que querem, em tese, ser respeitadas por suas qualidades que transcendem o lado físico, algo como inteligência, bom senso, criatividade, independência, iniciativa... Mas no fundo, o que elas querem mesmo é um homem com pegada. Com um quê de canalha, de preferência, para apimentar a relação.

Mulher gosta de homem que faz bobagem, que não dá prá confiar, que cause, de preferência, muita incomodação. Ou ela não teria deixado o filho sozinho com um beberão de 57 anos em um parque. Aí a coisa fica boa. Ela tem um rosário de reclamações para fazer. E pode se comparar com ele e se sentir superior.

Taí. Acabei de desenvolver esta tese. Mulher gosta de homem idiota porque aí ela parece melhor. Tudo uma questão de auto-estima. te contar... Então passa um tempão, o cara toma jeito, pára de beber, começa a ganhar uma grana, reconhece a própria insignificância e... não serve mais prá ela. Ela já arrumou um outro. No filme a gente não fica sabendo quem é o cara, se ele presta ou não, mas já posso adivinhar. Se ainda não deu, daqui a pouco vai dar uns sopapos nela!!

sábado, 13 de março de 2010

Certinho do Lalau

SIM para todas as perguntas sobre o filme! Canalhas merecem SURRA!
Incosequência nunca deve tomar o lugar da consequência, mesmo que você
escolha o outro caminho... Isso é uma regra! Antes que diga que regras são
feitas para serem quebradas... digo que são feitas para serem cumpridas...
OK!

O texto acima foi enviado por um leitor - ou pelo leitor - do meu blog, diretamente ao meu e-mail. Ele se refere a minha segunda postagem, a respeito de um dos personagens do filme Educação. Obviamente não comungamos da mesma opinião, mas fiz questão de registrar aqui sua indignação.

E já que tocamos neste assunto, indignação, lembrei de um texto que li há algum tempo de um médico - psiquiatra - que era abandonado com indignação por seus pacientes quando lhes sugeria que, para combater a depressão, arrumassem um amante. Amante? Que horror!!! Que absurdo! E saíam porta afora sem dar tempo ao estudioso da mente humana de explicar que com a palavra amante - credo - ele queria descrever todo o tipo de atividade prazerosa para alguém. Atividade esta que pode até mesmo ter o caráter mais literal da palavra, envolvendo sexo ou romance, mas que vai muito além. Pode ser praticar um esporte, escrever, pintar, dar aulas, criar um animal de estimação... Fazer algo que realmente seja bom de fazer. Mesmo que algum Certinho do Lalau venha dizer que é errado, ou que é bobo, ou que não tem utilidade prática...

Mas já estou fugindo do ponto em que eu queria chegar. Voltemos à indignação: será que todas essas pessoas que se indignaram com a menção a um amante estavam realmente indignadas? Penso que não. E só por alto posso relacionar diversas possibilidades: Algumas efetivamente tem amantes e simulam indignação. Outras não tem mas adorariam ter. Haverá aquelas que não tem, não pretendem ter, mas sem nunca terem pensado muito nisso seguem o senso comum e expressam uma indignação copiada, ou que acham que é apropriada para o momento (essas são as piores). Outras associam a palavra a pecado e - Deus o livre - não querem nem pensar nisso... Indignação e amante. Palavras que, como todas, a depender da compreensão do sujeito, podem ter diferentes significados.

Bem assim as atitudes.

Para encerrar, ainda às voltas com palavras, é prudente evitar algumas, já que vivemos sob telhados de vidro. Sempre e nunca são perigosíssimas...


quarta-feira, 10 de março de 2010

Educação

Acabo de assistir ao filme Educação. Um visual retrô interessante. E, fugindo das análises óbvias (críticas profissionais e amadoras) paro e penso na atitude do cara. Agiu errado? Era um canalha? Um imoral? Senti alguma empatia, confesso. Ele era um inconsequente. E isso é ruim? Será que agir sempre com um propósito é assim tão necessário? Acho mesmo que ele estava apaixonado de verdade. E só pediu a garota em casamento num momento limite, em que ele estava enciumado e percebendo que podia perdê-la. Não só para o amigo, mas para o mundo, para a vida. Ele a achava realmente especial. Ok, ela sofreu, atrasou em um ano seu ingresso na universidade. E daí? Ela amou cada minuto! Então acabou. Cada um para seu lado. Ótimo! Umas lágrimas para reorganizar os pensamentos e a vida segue. Ou seria melhor ter passado sem isso? Talvez minha herança genética me faça compreender o lado canalha dos homens mas, convenhamos, bem que ela gostou!!!

Coisa e Tal

"Pelo prazer de publicar e sonhar que alguém leu!"

É preciso outra razão para ter um blog?