Acabo de assistir ao filme Educação. Um visual retrô interessante. E, fugindo das análises óbvias (críticas profissionais e amadoras) paro e penso na atitude do cara. Agiu errado? Era um canalha? Um imoral? Senti alguma empatia, confesso. Ele era um inconsequente. E isso é ruim? Será que agir sempre com um propósito é assim tão necessário? Acho mesmo que ele estava apaixonado de verdade. E só pediu a garota em casamento num momento limite, em que ele estava enciumado e percebendo que podia perdê-la. Não só para o amigo, mas para o mundo, para a vida. Ele a achava realmente especial. Ok, ela sofreu, atrasou em um ano seu ingresso na universidade. E daí? Ela amou cada minuto! Então acabou. Cada um para seu lado. Ótimo! Umas lágrimas para reorganizar os pensamentos e a vida segue. Ou seria melhor ter passado sem isso? Talvez minha herança genética me faça compreender o lado canalha dos homens mas, convenhamos, bem que ela gostou!!!