Bem, mais cedo ou mais tarde sempre acabaremos conhecendo o Rio de Janeiro. Taí um destino que nunca me seduziu. Mas quis a vida, e a promoção de milhas Smiles, que eu visse com meus próprios olhos esse magnífico feito da natureza.
Uau! A cidade é realmente maravilhosa! É tudo aquilo que falam e talvez um pouco mais. As cinco noites que passei lá tiveram o condão de desfazer toda a equivocada idéia que eu tinha a respeito desse lugar privilegiadíssimo do planeta.
Fiquei hospedado em Ipanema e dividi com meu companheiro de viagem o prazer de andar de bunda mole pelo Leblon e pelo centro, de tomar um metrô e depois um ônibus até o Pão de Açúcar, andar no famoso bondinho (que é na verdade um teleférico), subir de trenzinho ao Corcovado (que na verdade é um bonde elétrico), pegar o bondinho até o Bairro de Santa Tereza (esse é mesmo um bonde), enfim, usar quase todos os meios de transportes terrestres conhecidos...
No mix de turismo padrão, botecagem nos barzinhos de Ipanema, caminhada na lagoa (linda e agora despoluída), passagens pelas confeitarias, caindo sem culpa em diversas tentações, houve tempo para ver três peças de teatro, todas no Shopping da Gávea: Pterodáctilos, Maria do Caritó e Hedwig. Nas próximas postagens comentarei um pouco de cada uma delas que são extremamente diferentes e, apesar disso, muito parecidas.
Nesse shopping vimos vários atores globais e, como manda a etiqueta, fizemos de conta que não era nada fora do comum. Mas com o rabo do olho deu para constatar que Tayla Ayala e Camila Pitanga são lindas! Uma pele perfeita. Duas peles, no caso. Reynaldo Gianecchini é menor do que parece, mas é lindo de qualquer tamanho! Ofuscou o amigo que vinha atrás dele. Arnaldo Jabor é bem altão.
Gostei também das pessoas, do atendimento, da Visconde de Pirajá sem fios elétricos aparentes, da vaca colorida, das lojinhas de iogurte gelado, das calçadas de pedra portuguesa formando diversos desenhos, da Urca, do museu de azulejos (que tem os azulejos do meu banheiro almodóvar para reposição), das lojas de rua que ficam abertas até as oito da noite, até da pizza deliciosa que entregaram em dez minutos no hotel no dia em que meu companheiro ficou doente e não pudemos sair para jantar.
Enfim, uma viagem banal que eu resisti tanto a fazer e que se revelou excelente. Curioso como quando não temos quaisquer expectativas normalmente somos supreendidos, não é? Pois o Rio me supreendeu. Positivamente. Conheci, nesses seis dias, uma pontinha do iceberg carioca. Há bons motivos para voltar à cidade maravilhosa.
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